CONCEITO

O projeto povo AR te introduz um novo conceito comportamental na sociedade em que é aplicado. Voltado para a comunidade geral do SESC, é um projeto que abrange milhares de pessoas de todas as faixas etárias, culturais e econômicas. Ele mostra agora o rumo das estruturas comunitárias do futuro, de maneira clara e “transparente”.

povo AR te é o fortalecimento da dignidade intrínseca que habita cada ser humano, desde o momento do nascimento. Trata se de um projeto visionário, que mostra a espiral do crescimento adequada às necessidades atuais de cidadania, uma vez que as estruturas sociais tradicionais chegaram à exaustão. As pessoas precisam de tempo, tanto quanto de dinheiro; de humanidade, tanto quanto de trabalho; de cidades, tanto quanto da natureza. O mundo se orienta rumo ao “novo pensar” e o “novo pensar” é transparente. Sua criação é coletiva, sustentável e ambiental.

Pintores, cineastas, performáticos, escultores, músicos, teatrólogos, escritores, game makers, jardineiros, coreógrafos, dançarinos, arquitetos, artistas alemães encontram seus colegas no Brasil.

Este ponto de encontro é um grande edifício na cidade de São Paulo. Todos sob o mesmo teto, amadurecendo e realizando as próprias ideias dentro de um tema em comum: Transparência.

Transparência, a alma da sociedade contemporânea, aberta e em desenvolvimento. A população mundial reivindica Transparência. Somente a Transparência possibilita o cidadão comum atuar em processos que definem os rumos das sociedades locais e até globais. A transparência passou a ser o motor da Democracia.

Exigir Transparência é o ponto de partida, mas a Transparência em si só se concretiza na prática. Um exemplo disso é uma sociedade baseada numa estrutura tradicional que se expande rumo ao novo conceito de atuação global, como o Brasil no momento se encontra.

O futuro próspero desta sociedade está intrinsecamente ligado a dois fatores: abertura e transparência. Como isto pode acontecer é a proposta destes artistas, que com seus trabalhos individuais ou coletivos mostram possibilidades inspiradoras, de igual para igual com todos os escalões sociais, tendo em vista o respeito ao ser humano e firmeza nos propósitos transformadores. Esta é a Alma desta Arte.

Num processo de execução transparente, durante um período de 4 semanas, todos os participantes trabalham na materialização de suas ideias utilizando seus métodos preferidos. A permanência no conceito do projeto é premissa básica para a participação.

Os espaços vazios vão se preenchendo com a presença dos artistas e suas obras. Inicia-se a expansão e interação entre todos. Semelhante às culturas tribais, a coexistência de uma sociedade complexa se estabelece por um período concentrado de tempo. O “ponto de transformação” acontece no momento em que os artistas trabalham juntos num espaço aberto, influenciando-se mutualmente. A soma de todos os trabalhos possibilita a elaboração espontânea de um “todo”, como modelo inicial. Esta estrutura fixa é montada como suporte para a participação de pessoas de fora, que serão inclusive avisadas pelas mídias sobre esta possiblidade. povo AR te é o motivo, a participação do “povo” é importante para que todos assimilem a prática da Transparência. O desenvolvimento da criatividade na decisão dos rumos da própria vida, pode acontecer tanto a nível pessoal como social, através desta experiência. Afinal um país só se desenvolve quando o povo se desenvolve. Esta é uma condição “sine qua non”.

REALIZAÇÃO

Local:

SP/Santo André.

Artistas:

Um time de 12 artistas de diferentes áreas, incluindo os autores e coordenadores do projeto Sofia Camargo e Thomas E. J. Klasen, mais o Grupo Células de Transformação, premiado pela ONU como proposta inovadora para o desenvolvimento sustentável, constituem a base do povo AR te. São artistas plásticos, cineastas, escritores, performáticos, escultores, músicos, teatrólogos, designers de moda, coreógrafos e grafiteiros, brasileiros e alemães. Eles serão escolhidos não somente por suas qualidades artísticas, mas também pela capacidade pedagógica de atuação na Soziale Plastik, que se diferencia de Workshops por não implantar a relação professor/aluno. Ao invés disso, o artista torna se a ferramenta principal do participante para que o mesmo possa desenvolver as próprias ideias. É um método que gera alto índice de satisfação e produção simultaneamente. Durante 4 semanas os artistas serão responsáveis em proporcionar aos participantes do projeto condições de que eles desenvolvam sua criatividade, com muita técnica, mas sem julgamento. As obras serão geradas a partir de um único tema: TRANPARÊNCIA.

Ateliers:

Cada artista monta seu Atelier num ambiente de trabalho aberto e intercomunicativo, os participantes chegam, atuam e, aos poucos, começam a perceber o preenchimento dos espaços com suas próprias obras. Este “summa summarum” é a elaboração espontânea do “todo” gerado livre e coletivamente. Os próprios Ateliers transformam se no final desta convivência em espaço expositivo. Sinergia.

Participantes:

Os participantes são a comunidade: da criança ao aposentado, do analfabeto ao acadêmico, da pessoa com necessidades especiais ao superdotado, do porteiro ao manager. Todos são bem vindos na exploração de seus universos criativos individuais. O projeto tem dois pontos fundamentais: o povo e a arte.

Mesa Redonda:

Uma vez por semana serão realizados encontros para reflexão, avaliação e coordenação das propostas. Tanto os integrantes do projeto como visitantes poderão participar desta “mesa redonda”, que será coordenada pelo Prof. Geraldo Souza Dias, da Universidade de São Paulo/ECA.

Exposição:

Após 3 semanas de “impulso ação”, as áreas interna e externa do edifício se transformam em multigaleria. A apresentação no espaço externo inclui obras iluminadas – Lichtergalerie. Tanto a exposição como o próprio projeto, podem ser levados para outras unidades do SESC em São Paulo ou outras cidades do Brasil.

Continuidade:

povo AR te é arte transformadora, principalmente através de um processo autônomo de continuidade. A transparência não detém ideias, pelo contrário, estimula a geração das próprias. Esta ideia pode se propagar pelas ruas, bares e bairros da cidade. A expansão de uma célula saudável na sociedade, tendo a arte como meio, é a base da “Soziale Plastik”.

Direitos Autorais:

povo AR te pertence à comunidade. Cooperação com diferentes tipos de mídia, assim como jornais, redes de televisão, revistas, etc., contribuem para a expansão do “novo pensar”.

ESTRUTURA PRÁTICA

1.  A execução em 4 semanas do Projeto pode acontecer a partir de janeiro de 2016, levando se em consideração períodos de pré e pós preparação, relacionados à viagens, coordenação, montagem de equipes, pesquisa e compra de material, preparação do espaço físico de trabalho para 12 artistas e algumas mil pessoas.

2. Co curadoria: Tereza de Arruda

3. Representantes em São Paulo: Geraldo Souza Dias e André Papineanu

4. Equipe: um time de 12 artistas (vide lista abaixo) brasileiros e alemães, incluindo o Grupo Células de Transformação, será formado pelos autores e coordenadores do projeto. Adicionalmente uma equipe será especialmente treinada para oferecer monitoria e dar assistência aos artistas.

5. Na área de comunicação os participantes serão atingidos por divulgações via social mídia,TV, rádio, jornal, cartazes, flyer, etc…

6. A decisão sobre a propriedade das obras, após a exposição, fica a cargo do patrocinador.

7. Criação de um Website do projeto povo AR te.